Francisco Hurtz Explores The Notion Of Masculinity In New Exhibition Locker /Room

Francisco Hurtz

The artist Francisco Hurtz presents his solo exhibition “Locker / Room” until February 28th, 2014 in Cultural Epicenter in São Paulo (Brazil). In the exhibition, which began in December/2013, the artist discusses social codes that legitimise masculinity and its restricted range of conduct that is ‘approved’ by the look of society.

The chosen title shows his criticism, Locker / Room is a subversion of the English word for locker and words Locker (cabinet lock and key or subject / thing that locks) and Room (an environment such as physical space or territory). In the show, a series of drawings, paintings and engraving in traffic sign, where the artist explores a man’s world through groups of boys in locker rooms, baths, ‘fooling around’ and even an intimate moment of a uniformed individual plate is presented.

“The figure of the man is a social construction. The model of masculinity is passed on for generations by small daily rituals that mostly go unnoticed”, says the artist.

Francisco Hurtz, lives and works in São Paulo/ Brazil. Through the use of lines and empty space, his uses decontextualized images and rearranges within your research. His work covers everything from the collecting images through erotic issue until the research of relations between bodies in space.

Solo exhibition Locker/Room by Francisco Hurtz Until Feb 28th, 2014 (Tuesday to Saturday from 2PM to 8PM) Epicentro Cultural – rua paulistânia, 66 l Sumarezinho l São Paulo  free age rating: 14 years

Credits: Image Francisco Hurtz Words: Douglas Negrisolli

Francisco Hurtz critica o modelo de masculinidade na exposição “Locker / Room”

“A figura do homem é uma construção social. O modelo de masculinidade é passado há gerações por em pequenos rituais cotidianos que, na maioria das vezes, passam despercebidos – afirma Francisco Hurtz.

Desde o nascimento, os homens são imersos num mundo diferente do mundo das mulheres. Esse mundo tem suas próprias regras, códigos e conduta. Cumprir de maneira clara as regras da masculinidade faz com que o sujeito seja aceito dentro do padrão social comum de masculinidade; a não aceitação, questionamento ou quebra de comportamento é logo identificada, denunciada e reprimida. A masculinidade é um território e o não pertencimento a esse ‘lugar’ cria a figura do homem estranho – o estrangeiro que não fala a mesma língua – que logo será expulso ou jogado à margem desse território.

A identidade social masculina é legitimada pela aprovação pelo olhar dos outros, homens e mulheres. O cumprimento dos códigos de conduta comuns à masculinidade leva à sensação de pertencimento e à factual aceitação do grupo. A afirmação de poder físico, sexual, intelectual e financeiro são expedientes comuns nessa experiência social. O simples convívio com a sociedade machista leva os meninos a participarem dessa tradição que os farão aprender a ser homem segundo as regras do patriarcado ou sofrer pela incapacidade de lidar com essas regras.

Esses códigos de conduta são intensificados em grupos exclusivamente masculinos; é isso que faz os homens evitarem usar o mictório ao lado de outro homem nos banheiros, a nunca olharem diretamente para o corpo dos colegas de vestiário e a questionar a conduta de qualquer homem que considerem inferior, fraco ou feminilizado – regras amplamente difundidas e praticadas, mas que nunca são claramente ditas ou ensinadas.

Na mostra LOCKER/ROOM – subversão da expressão inglesa para Vestiário e as palavras Locker (armário trancado à chave ou sujeito/coisa que tranca) e Room (o cômodo entendido como espaço físico ou pequeno território) – Francisco Hurtz problematiza questões em ambientes masculinos e suas regras.”

individual Locker/Room de Francisco Hurtz até 28 de Fevereiro, 2014 (terça a sábado das 14 às 20h) Epicentro Cultural – rua paulistânia, 66 l Sumarezinho l São Paulo  grátis classificação etária : 14 anos www.galeriamezanino.com

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